Palavras ministradas

Tempo para tudo.
Eclesiastes 3: 1 ao 11
TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs a eternidade no coração dos homens, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Ao lermos este texto de Eclesiastes, podemos perceber que verdadeiramente TUDO TEM O SEU TEMPO, e é fácil de entender quando olhamos para a nossa vida e vemos que já tivemos dias alegres, dias tristes e, todos os demais temas que ele cita.
E encontramos no texto um princípio de que de verdade que em nossas vidas passamos por “estações”, ou seja, irão existir dias de fartura e dias de escassez. E nós precisamos estar prontos para viver em ambos. E Deus permite que isso nos aconteça por um propósito: Pessoalmente vejo como o propósito de nos ensinar a viver e a dar valor a tudo o que Deus fez e nos dá. O Salmista Davi diz: "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos."  (Salmos 119 : 71)
Como pode alguém achar que foi bom ter passado por luta e dificuldades? Só depois de vencer consideramos de tal forma, porque sempre nos aproximamos mais de Deus e de sua palavra, como disse Davi, aprender a dar o valor os teus estatutos, ou seja, nessas horas vivemos a essência da palavra de Deus.
Outra coisa importante é que: independente do tempo que estou vivendo preciso semear. O tempo de abundância não pode me distrair da minha semeadura, pois devo considerar que só posso viver a plenitude da bênção se estiver na presença de Deus, e ainda que eu esteja vivendo uma escassez há sempre algo que eu possa semear ao Senhor. Porque diz a palavra “Ele, o Senhor, é quem dá semente ao que semeia”.
As sementes podem ser de várias espécies: Palavras, Atitudes, Reações, Ofertas em dinheiro, Abençoar a vida de alguém. Todas essas coisas possuem poder de sementes, e portanto devemos nos atentar a todas elas, pois olha o que Paulo diz em Gálatas 6:7 "Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."
Tudo que eu estou colhendo hoje é fruto de sementes que plantei lá atrás e tudo o que eu vou colher amanhã será fruto do que eu planto hoje. Por isso o tempo de semear nunca acaba, porque eu sempre irei precisar colher.
A uns anos atrás após eu chegar de um culto tremendo, abençoado estava toda feliz e saltitante de o quanto Deus havia feito naquele dia, e ao chegar a casa e estava jantando eu ouvi o Espírito de Deus me falar assim: "Não vai faltar a farinha e o azeite". Naquele momento não entendi, disse: Amém Senhor! Naquela semana fui demitida e passei 2 anos desempregada. E posso te afirmar, ainda que tenha vivido um tempo de escassez, nada me faltou! Foi o tempo de arrancar o que se havia plantado, pude viver milagres financeiro de Deus em minha vida por frutos de sementes que havia plantado.
Queridos, não perca tempo! Semei sempre!

Palavra ministrada no momento de oferta pela Dca Luci - 27/04/2011

Um por todos e todos por um!
Este é o nosso desejo para que o corpo de obreiros da CEZN passe a caminhar como um estilo de vida.
E durante esses meses Deus têm nos falado constantemente sobre este assunto: UNIDADE!
A grande pergunta que arde em nosso peito: Como caminhar em unidade? Como se tornar um? Sabemos que na realidade isso é um grande desafio, a partir do ponto de vista que hoje em dia a nossa realidade de vida caminha em outra direção, que é exatamente cuidar de si mesmo! Percebemos que de forma natural tudo se resume ao “EU”goísmo, nos preocupamos com nossos próprios desafios diários, familiares, financeiros e emocionais e por fim nos esquecemos dos nossos irmãos e irmãs que servem ao mesmo Deus.
De forma interativa, na última reunião traçamos dois perfis: OBREIRO FIEL e OBREIRO INFIEL. Algumas características foram sugeridas, tais como: Amor e Vaidade... Respectivamente ao fiel e infiel. Estabelecendo uma linha de raciocínio chegamos a algumas conclusões em cima dessas características.
Existe uma tendência natural de lembrarmos quem entre nós possuem essas características, e de certa forma isso começa a gerar um sentimento ruim entre nós. Pelo fato de refletir sobre o que eles andam fazendo ou deixando de fazer. Com isso gostaria de meditar o que Paulo diz aos Gálatas no capítulo 6:1 ao 5.
Vs1: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão. Mas olha por ti mesmo, para que não sejas também tentado.”
Como é comum em meio ao relacionamento entre pessoas, seja na igreja, em casa, no trabalho ou em qualquer outro lugar, nos surpreendermos com atitudes das pessoas. E isso de certa forma nos ofende e até mesmo nos magoa.
Tanto o nosso ministério de obreiros, como qualquer outro (cantar, departamento infantil, casais, jovens, etc) sempre irá passar por vidas, o que representa RELACIONAMENTO entre pessoas. E relacionar-se é um desafio, porque sempre teremos divergências de comportamentos e opiniões.
O grande segredo de um relacionamento bem sucedido é o fato de eu me relacionar com a CRUZ de Cristo primeiro. Porque antes que eu me ofenda com as atitudes de qualquer que seja a pessoa eu vou me lembrar de como Jesus trataria esta pessoa, antes que eu crucifique a pessoa que me ofendeu, vou me lembrar o que Jesus fez por ela também. É preciso ter misericórdia, amor e compaixão que é outro aspecto importante que devo levar em consideração. Coloque-se no lugar dessa pessoa. Se fosse você no lugar do ofensor, como você gostaria que agissem com você?
Por isso que Paulo diz: “vós que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão”. Então sabemos que se formos corrigir/falar com alguém “na carne” dará tudo errado. Mas a frente Paulo ainda fala: “olha por ti mesmo, para que não sejas também tentado”... tentado a que? A fazer igual ou pior do que aquele que te ofendeu.
Vs2 “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.”
Se verdadeiramente queremos viver esse lema “um por todos e todos por um” será necessário levar as cargas dos meus irmãos.
Só nos tornaremos UM de verdade quando a dor / luta / adversidade do meu irmão tiver para mim a mesma importância que tem pra ele! Não podemos viver juntos sem saber de verdade quais são as necessidades dos meus irmãos.
Considere o tempo que seu irmão está passando, antes de fazer alguma crítica por qualquer que seja o motivo ou razão. Talvez a luta que ele esteja vivendo é tão pesada e difícil carregar sozinho, talvez ele precise que vc divida com ele o “peso”. Como? Através da oração, se importando, olhando nos olhos com amor. Só assim eu amarei o meu irmão como Jesus o amou, e dessa forma eu cumpro o mandamento de Cristo!
Importe-se com seu irmão, se envolve, pergunte a ele qual o impossível que ele está vivendo pra que você eseja intercessor junto dele!
Você não é apenas um “distribuidor de envelopes”ou “porteiro da igreja” você é membro do corpo de Cristo, o seu slogan precisa ser CEZN – a igreja que ama você. Se verdadeiramente formos UM em Jesus certamente as pessoas perceberam o verdadeiro amor que há entre nós! Mas não posso dizer que amo meu irmão só com palavras, é necessário agir da mesma forma! Minhas atitudes dizem o quanto amo meu irmão.
Vs3 “Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.”
Existem lugares/igrejas onde as pessoas/membros acreditam ser maior que seus líderes, e daí formulam pensamentos do tipo: Ah, se eu fosse o Serginho ou a Luci eu agiria diferente... e nessa linha de raciocínios começam a ver defeitos e problemas nas lideranças. Nós temos plena certeza que estamos em constante crescimento, que o
Senhor tem misericórdia de nós e que a cada dia nos capacita a liderar e administrar o corpo de obreiros e melhorar cada vez mais o nosso trabalho para o Senhor. Mas, antes de tudo... não fomos nós quem nos elegemos a isso. Foi o Senhor que aprovou que estivéssemos ali. Por isso não pensamos ser alguma coisa maior ou melhor do que nenhum de vocês. Somos falhos, reconhecemos isso. Mas Deus escolheu pessoas falhas para confiar o Seu reino. Apenas dissemos sim a Ele. Graças a Deus porque acreditamos que este não é o pensamento de nenhum de vocês!
Vs 4 e 5 “Mas prove cada um a sua própria OBRA. Então terá motivo de glória só em si mesmo, e não em outrem, pois cada qual levará o seu próprio fardo.”
Agora Paulo vira tudo de cabeça para baixo. “prove cada um a sua própria obra”.
Dentro de toda esta palavra o mais importante é: COMO VAI A SUA OBRA? QUAL TEM SIDO A SUA MOTIVAÇÃO? COMO ANDA SEU RELACIONAMENTO COM DEUS E COM A SUA PALAVRA? Como vai o seu nível de espiritualidade? A quanto tempo você não tem uma nova experiência com Deus? Quanto tempo você não percebe que algo diferente anda acontecendo contigo? Com vão os DONS que Deus lhe deu?
Agora é um momento importante de refletir sobre a sua própria obra.
Se diante de todas essas perguntas as suas respostas forem positivas, você tem motivos de sobra para FALAR, PENSAR sobre o que Deus tem feito em você. E então terás motivos de glória só em si mesmo!!! Então terás um FARDO da Glória de Deus!!! Aleluia!!
Caso suas respostas foram negativas, sempre é tempo de arrepender-se e confessar-se diante de Deus. E muito importante é lembrar que o caminho de volta pra Deus e sua vontade estão sempre diante de nós, basta fazer as escolhas certas.
Vigie em suas palavras e atitudes, busque ser um OBREIRO irrepreensível como Deus deseja que sejamos!
Levante-se e dê um Glória a Deus! UM POR TODOS E TODOS POR UM!!!
Palavra ministrada aos obreiros no dia 07/05/2011.
Dca Luci Marçal